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Assim rege a lenda que no ano de 306, para sermos mais exato no dia 25 de julho de 306, com Morte de Costâncio Cloro(imperador italiano), suas tropas proclamaram seu filho Constantino como o sucessor ao poder (28 de outubro do mesmo ano), mas em Roma, o favorita era Maxêncio filho do antecessor de Costâncio Cloro. Ambos os homens Maxêncio como Costantino aclamavam-se como legitimo sucessor, que apesar da conferência (que deveria resolver a questão), ter dado a nomeação a Maxêncio como o Imperador. A Constantino foi dado o direito de manter a provincia da Britânia e na Gália, mas seria oficialmente apenas um "cesar" (governador).
No ano de 312 os dois Homens apesar de serem cunhados, continuavam em conflito, Constantino reuni suas tropas e decidiu tomar o poder pela força.
Ele conquistou facilmente o norte da Península Itálica, e estava a menos de 15 quilômetros de Roma quando Maxêncio decidiu defrontá-lo frente à Ponte Mílvio, uma ponte de pedra (ainda existente). Dominar a ponte seria crucial para Maxêncio manter o rival fora de Roma, onde o senado decidiria seguramente por quem quer que conquistasse a cidade.
Constantino, à sua chegada, compreendeu que tinha feito um erro de cálculo e que Maxêncio tinha muitos mais soldados à disposição do que ele. Algumas fontes dizem que a vantagem era de 19x1 a favor de Maxêncio, mas a proporção mais provável era de 4x1. De qualquer forma, Constantino tinha um desafio pela frente.
A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de Outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de sua mãe ter sido com grande probabilidade cristã desde sempre), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados. De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados" - o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesaréia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.
No dia seguinte, os dois exércitos confrontaram-se e Constantino saiu vitorioso. Já conhecido como um general hábil, Constantino começou a empurrar o exército de Maxêncio de volta ao rio Tibre e Maxêncio decidiu recuar, para defender-se mais próximo de Roma. Mas só havia uma escapatória, pela ponte, e os homens de Constantino infligiram grandes perdas no exército em fuga. Finalmente, uma ponte de barcas colocada ao lado da ponte Mílvio, pela qual muitas das tropas escapavam, sofreu o colapso, tendo os homens que ficaram na margem norte do rio Tibre sido mortos, ou feitos prisioneiros, com Maxêncio entre os mortos.
Constantino entrou em Roma pouco depois, onde foi aclamado como o único Imperador Ocidental. Ele teve creditada a vitória na ponte Mílvio à "Divindade" - ou a "uma Divindade" (na formulação deliberadamente ambígua escolhida pelo Senado, simpatizante do paganismo, para ser colocada no seu arco do triunfo.
Muitos talvez não conheçam a historia passada dessa ponte mas sim a nova historia que começou a ser escrita com o Filme "Ho Voglio di te" (Eu quero Você) em 2007, este filme foi baseado no livro escrito por Federico Moccia. O casal protagonista da história, para jurar amor eterno, coloca um cadeado em um dos postes metálicos da ponte e jogando a chave no rio, assim simbolizando o amor eterno. Tanto o livro como o filme tiveram um sucesso enorme entre o jovens romanos . Onde foi lançado um video clipe do proprio filme com a música de Tiziano Ferro. O moda dos cadeadoas foi lançada tanto pelo Filme quanto pelo Clipe . A moda foi rapidamente aceita pelos jovens romanos e pelos turistas. Os postes da ponte Milvio transformaram-se em porta cadeados.
Mas com a passar do tempo e de tantos cadeados pendurados, os postes da ponte não suportaram o peso excessivo, e começaram a cair, o prefeito da cidade de Roma ordenou que fosse retirado os cadeados devido ao fato da queda dos postes, causando uma grande revolta popular, que acusavam o prefeito de "Pisar nos corações dos jovens".
Cedendo á presão popular o prefeito mandou que fosse adaptado barras de ferros com correntes , para que os postes fossem poupados e a tradição dos cadeados fosse mantida. Uma bela saída.
17 de abril de 2011 às 21:15
adoreii xD muito boa essa historia e essa tradição, espero um dia poder trancar um cadeado ali.
22 de dezembro de 2012 às 13:28
Gostei muito dessa ponte. Linda!